Tudo que você precisa saber sobre gerenciamento de riscos em projeto de construção

Descubra tudo sobre gerenciamento de riscos em projetos de construção aqui. E confira sete etapas que vão facilitar essa tarefa.

Descubra tudo que você precisa saber sobre gerenciamento de riscos em projetos de construção aqui. E confira sete etapas que vão facilitar essa tarefa. 

O gerenciamento de riscos em projeto é fundamental e muito importante dentro da construção civil. Mas, o que é esse risco? É um evento ou uma condição incerta que, caso se torne realidade, tem um efeito, negativo ou positivo, em pelo menos um dos objetivos do projeto. 

Na gestão de projetos, esses riscos ou possibilidades podem ser classificados de acordo com o nível de conhecimento (conhecido ou não), o efeito causado (positivo ou negativo) e a abrangência (geral ou individual). Descubra o que cada uma dessas nomenclaturas, para entender o que é, de fato, a gestão de riscos e acompanhar o passo a passo que preparamos para você realizar o gerenciamento de maneira eficiente os seus projetos na construtora.

Riscos no gerenciamento de riscos em projetos de construção

Como já explicamos, existem alguns tipos de riscos: 

  1. Riscos conhecidos x riscos desconhecidos;
  2. riscos negativos x riscos positivos;
  3. riscos individuais x riscos gerais.  

Entenda melhor cada um deles a seguir e como eles afetam a sua gestão de cada projeto: 

  1. Riscos conhecidos x riscos desconhecidos

Os riscos desconhecidos são aqueles que os gerentes de projeto não fazem a menor ideia do que pode acabar acontecendo. Mesmo que o profissional busque maneiras de pensar em possibilidades, gastará muito tempo e ainda não vai conseguir identificar possíveis situações de riscos. Ainda que consiga, pode ser que tenha gasto tempo pensando em soluções e eventos que nunca vão acontecer. 

Já os riscos conhecidos são aqueles, como o próprio nome sugere, que o gerente sabe que existem. A partir dessa consciência, o profissional consegue planejar ações com antecedência para lidar com esse tipo de situação e evitar que ela traga consequências negativas para o projeto. 

  1. riscos negativos x riscos positivos

Como os nomes sugerem, os riscos com efeito negativo são ameaças ao projeto, agora, os riscos positivos são oportunidades. Quando não gerenciadas, as ameaças podem provocar atrasos, estouro no orçamento, atrapalhar a reputação, ou seja, o gerente de projetos precisa programar ações para diminuir esses impactos. As oportunidades trazem a redução do tempo e dos custos, otimizam o desempenho e melhoram a reputação da empresa no mercado. Por isso, esses últimos devem ser sempre potencializados. 

  1. riscos individuais x riscos gerais.  

Um risco individual do projeto é uma condição incerta que pode provocar efeitos negativos ou positivos em uma parte da construção. Agora, os riscos gerais são efeitos da incerteza da obra como um todo, decorrente de todas as fontes que proporcionam incerteza. 

Alguns exemplos de riscos, retirados da 6a edição do Guia PMBOK: 

  • condições meteorológicas atípicas;
  • produtividade abaixo do planejado;
  • saída de um colaborador-chave da organização;
  • quantidade de erros encontrados durante os testes maior ou menor do que o esperado. 

Deu para entender o conceito de riscos e as classificações mais usadas? Então, aprenda a administrar as oportunidades e ameaças dos seus projetos por meio de um gerenciamento de riscos. Mas, antes, você sabe o que é, de fato, isso?

O que é o gerenciamento de riscos em projetos?

O gerenciamento de riscos em projetos é um conjunto de ações com o objetivo de aumentar a probabilidade de tudo sair como planejado e ser concluído com sucesso. 

Confira os sete passos, mesmo que muitos deles aconteçam ao mesmo tempo e mais de uma vez durante a gestão de um projeto, em algum momento eles precisam ser aplicados para tudo sair como planejado. E, ainda assim é fundamental avaliá-los separadamente, porque as técnicas e ferramentas usadas nessas práticas são distintas: 

  1. Planejar o gerenciamento de riscos;
  2. Identificar os riscos;
  3. Avaliar a probabilidade e o impacto;
  4. Desenvolver planos de contingência;
  5. Monitorar e controlar riscos;
  6. Comunicação;
  7. Implementar respostas aos riscos. 

Agora que você conhece os passos, vamos entender melhor cada um deles a seguir, acompanhe: 

  1. Planejar o gerenciamento de riscos

Essa primeira etapa consiste em determinar de que maneira os riscos serão gerenciados, o que inclui a escolha das metodologias e das ferramentas utilizadas. Esses itens precisam ser documentados em um plano de gerenciamento de riscos, garantindo que o controle seja proporcional aos perigos/ oportunidades da construção. Caso haja alguma mudança no escopo durante o ciclo de vida do projeto, será necessário revisar e adequar à nova versão. 

Na hora de planejar o gerenciamento de riscos podem ser realizadas algumas reuniões com participantes-chave do projeto, como o próprio gerente, alguns integrantes do time e outros stakeholders. 

Aqui, também é interessante contar com o apoio de opinião especializada, ou seja, os profissionais que possuem amplo conhecimento em relação a gestão de projetos e/ou sobre a natureza da construção que está sendo gerenciada e podem auxiliar na tomada de decisão. Além disso, é recomendado que o gerente de projetos consulte a base de lições para capturar diretrizes e ações que já foram aplicadas em obras parecidas. 

  1. Identificar os riscos

O segundo passo é identificar os riscos que podem afetar o projeto de construção. Isso pode incluir riscos relacionados com a segurança, meio ambiente, saúde, prazos, finanças e qualidade. 

É necessário fazer um mapeamento dos riscos individuais e gerais de um projeto, assim como as suas características. O principal benefício é trazer informações para que o gerente de projetos e o seu time consigam responder de maneira adequada, independente se eles forem oportunidades ou ameaças. 

No momento de identificar os riscos é fundamental envolver a equipe do projeto em reuniões, porque isso vai ajudar a engajar as pessoas no controle dessas situações. Certifique-se também de que a descrição dos riscos seja a mais clara possível e não possua ambiguidades. Algumas técnicas para identificação de riscos que podem ser utilizadas são: checklist, brainstorming, entrevistas, análise de causa raiz, entre outras.

Ao final do processo de encontrar esses possíveis eventos será consolidado um registro, que, geralmente, contém título e categoria de riscos, causas e efeitos, gatilhos, atividades afetadas, etc. 

  1. Avaliar a probabilidade e o impacto

Uma vez identificados os riscos, é fundamental analisar a probabilidade de que eles aconteçam e o impacto que teriam no projeto. Isso pode ajudar a priorizar as situações que precisam ser gerenciadas com mais atenção. 

Para isso você pode fazer análises qualitativas e quantitativas dos riscos. A primeira consiste em priorizar as situações individuais identificadas, considerando principalmente a probabilidade de ocorrência e os seus impactos nos objetivos do projeto

Claro que existem alguns outros parâmetros que podem ser analisados, como, por exemplo, urgência e gerenciabilidade. O uso desses parâmetros dependerá do tipo de projeto que está sendo gerenciado. 

Além da priorização dos riscos encontrados, também é necessário atribuir um responsável para cada risco, que terá o papel de planejar uma resposta adequada e assegurar que ela seja implementada. Algumas ferramentas que podem ser usadas nesta etapa são: reuniões, entrevistas para coletar informações, avaliação dos dados, etc. 

Agora, as análises quantitativas dos riscos consistem em avaliar, em números, quais são os impactos que os riscos individuais priorizados anteriormente podem provocar nos objetivos do projeto. 

A partir dos riscos priorizados na avaliação qualitativa, é possível aplicar ferramentas ou técnicas para descobrir quanto tempo o projeto vai atrasar caso determinada situação aconteça, por exemplo. Ou, então, quanto dinheiro a mais custará caso algum outro problema apareça.

A avaliação quantitativa não é recomendada para todos os projetos, porque exige dados de alta qualidade e demanda grande esforço de gestão. Ou seja, esse tipo de análise é mais adequado para projetos complexos, de grande porte e/ou estratégicos. Entre as ferramentas e técnicas usadas estão: avaliação de sensibilidade, simulação, diagrama de influência, entre outros.  

  1. Desenvolver planos de contingência

Com base na avaliação de riscos, é fundamental desenvolver planos de contingência para lidar com as situações encontradas. Isso inclui ações corretivas, como mudanças no orçamento ou cronograma do projeto, para lidar com possíveis problemas. 

Essa etapa consiste basicamente em desenvolver alternativas, selecionar estratégias e combinar ações para lidar com a exposição geral aos riscos e tratar as situações individuais. As respostas precisam ser adequadas à relevância dos problemas, contempladas pelo orçamento e acertadas com os stakeholders. Planejar as respostas aos riscos é essencial para reduzir ameaças, aumentar as oportunidades e diminuir a exposição geral do projeto aos riscos. 

É possível classificar o gerenciamento de riscos em projetos de acordo com o nível de gestão, entenda: 

  • aceitação: reconhecer e assumir os riscos, sem tomar ações sobre eles;
  • conserto de falhas: detectar e reagir aos riscos com velocidade, mas só depois que eles acontecem;
  • gerência de crises: apagar incêndios e endereçar os riscos somente depois que eles se tornam problemas;
  • mitigação de riscos: planejar antecipadamente os recursos, mas sem fazer nada para eliminar os riscos;
  • prevenção: implementar e executar um plano como parte da gestão de projeto para encontrar e prevenir os riscos antes que eles virem um problema;
  • eliminação de causas: encontrar e eliminar os fatores que geram riscos.

Embora isso possa parecer prejudicial para o projeto, os riscos normalmente são aceitos nas seguintes situações: não é possível solucionar esse problema, a resolução dos riscos é muito cara, não são relevantes para o contexto da construção ou quando eles representam alguma oportunidade para o projeto. 

Aqui é importante lembrar que nem todos os riscos podem ser gerenciados, afinal, o gerente de projetos tem limitações de tempo, dinheiro e material. 

  1. Monitorar e controlar riscos

Uma vez que os planos de contingência são desenvolvidos, é fundamental monitorar e controlar os riscos ao longo do projeto. Isso inclui a definição de medidas de prevenção e monitoramento de indicadores de desempenho para analisar a eficácia dos planos de contingência. 

  1. Comunicação

É vital comunicar os riscos e os planos de contingência para todas as partes interessadas no projeto, incluindo o time, os proprietários, os clientes e também os fornecedores. Isso pode auxiliar na garantia de que todos estão cientes dos riscos e que estão preparados para lidar com eles, caso seja necessário. 

  1. Implementar respostas aos riscos

Por fim, o último passo é colocar em prática os planos de ação elaborados para lidar com as situações, assegurando que tudo seja realizado conforme o que foi combinado. Para isso é possível contar com a ajuda de software de gestão de obras, como o Obra Prima, que auxilia na integração de todas as etapas de uma obra. 

Aplique na sua empresa

Agora que você já conhece as etapas para realizar um bom gerenciamento de riscos em projeto da construção civil, aplique na sua empresa. 

O gerenciamento de riscos em projetos de construção é um processo que nunca acaba e precisa ser atualizado e revisado regularmente até a entrega final. Ao gerenciar efetivamente os riscos, as chances de concluir dentro do prazo e do orçamento aumentam muito! 

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