Quando pensamos em uma obra, logo vem à mente a quantidade de materiais, ferramentas e máquinas necessárias para transformar um projeto em realidade. Mas, por trás de cada tijolo colocado, cada viga erguida, há um fator crucial que pode determinar o sucesso ou o fracasso de toda a obra: o controle de estoque.
O gerenciamento eficiente dos materiais pode ser a chave para evitar atrasos, desperdícios e prejuízos. Se você já passou pelo sufoco de ficar sem material no meio de um projeto ou teve que pagar mais caro por uma compra de emergência, sabe exatamente do que estou falando.
Mas, calma, não precisa mais se preocupar com isso! Neste post, vamos te mostrar como um bom controle de estoque pode transformar sua obra e sua gestão financeira. Quer saber como? Continue lendo e descubra!
O que é controle de estoque nas obras?
O controle de estoque nas obras refere-se ao gerenciamento de todos os materiais, ferramentas e equipamentos que entram e saem do canteiro de obras. Isso inclui tudo: desde os materiais de construção como cimento e tijolos até itens menores como pregos, tintas e até os equipamentos de segurança.
O objetivo é garantir que haja o suficiente para a obra seguir sem interrupções e evitar o desperdício. Isso significa saber o que tem no estoque, quando os materiais vão ser usados, e quando é hora de repor o que foi consumido.
Por que fazer o controle de estoque nas obras?
Fazer o controle de estoque é essencial para evitar surpresas e problemas no andamento das obras. Já imaginou começar um dia de trabalho e descobrir que o cimento acabou, ou que uma ferramenta importante sumiu? Isso pode atrasar a obra, aumentar os custos e prejudicar a reputação da construtora.
Controlando o estoque, você garante que os materiais certos estejam disponíveis na hora certa, sem ficar com excesso de itens que ocupam espaço e geram custos desnecessários. Além disso, esse controle ajuda a melhorar o planejamento financeiro, permitindo comprar materiais de forma estratégica e negociar melhores prazos e preços com fornecedores.
Quais os benefícios do controle de estoque nas obras?
Quando o controle de estoque é bem feito, os benefícios são vários e afetam diretamente o desempenho da obra e o caixa da construtora. Primeiro, ele evita atrasos causados por falta de materiais e ajuda a otimizar o uso do que já está disponível.
Com um bom controle, você consegue reduzir desperdícios, já que sabe exatamente o que está em estoque e o que será usado. Isso também resulta em menor custo com compras de emergência, que normalmente são mais caras.
Um estoque organizado facilita a logística no canteiro de obras, já que os materiais ficam bem armazenados, com fácil acesso e menos riscos de dano. O controle de estoque também é uma ferramenta fundamental para manter o orçamento dentro do planejado, ajudando a construtora a aumentar a lucratividade e melhorar a entrega do projeto no prazo.
Quais os tipos de controle de estoque nas obras?
Quando falamos sobre controle de estoque nas obras, é essencial entender que não existe um único método que sirva para todas as situações.
O tipo de controle de estoque ideal vai depender do porte da obra, da quantidade de materiais envolvidos e da dinâmica do canteiro de obras.
Cada modelo de controle tem suas vantagens e é importante escolher o mais adequado para garantir a eficiência da obra, otimizar o uso dos recursos e reduzir custos.
Então agora vamos falar sobre alguns dos tipos mais utilizados na construção civil, para você decidir qual deles se encaixa melhor nas suas necessidades.
Estoque mínimo
O controle de estoque mínimo é baseado na ideia de manter apenas o necessário para que a obra siga em frente sem interrupções.
Nesse modelo, a ideia é evitar o acúmulo de materiais e garantir que o que está em estoque seja o suficiente para atender à demanda de curto prazo, sempre tendo uma reposição programada.
Com o estoque mínimo, você não fica com excesso de materiais ocupando espaço, mas também não corre o risco de ficar sem o que precisa no meio do projeto.
Esse tipo de controle exige muito planejamento e monitoramento constante para garantir que as reposições aconteçam de forma eficiente.
Curva ABC
A Curva ABC é uma das formas mais populares de organizar o estoque, baseada na ideia de que nem todos os materiais têm a mesma importância ou valor para a obra. Com esse modelo, os itens são classificados em três categorias:
- Categoria A: Materiais essenciais e caros, que representam a maior parte do orçamento de obras e que exigem maior controle. Exemplos podem ser o cimento, aço e outros itens de alto custo e essencialidade.
- Categoria B: Materiais de valor médio, que não têm tanto impacto no orçamento, mas ainda são importantes para a obra, como telhas e tintas.
- Categoria C: Itens de baixo custo, como parafusos e pregos, que têm pouca variação de preço e não exigem tanto controle.
Esse modelo ajuda a priorizar o que realmente importa, garantindo que os materiais mais valiosos e essenciais sejam mantidos com maior atenção.
Just in time
O Just in Time é um método que visa reduzir ao máximo o estoque no canteiro de obras, com a ideia de que os materiais chegam exatamente no momento em que são necessários.
Esse tipo de controle exige uma boa coordenação com os fornecedores, pois o material não fica armazenado por muito tempo. A grande vantagem é a redução de custos com armazenamento e desperdícios.
No entanto, para ser eficaz, o Just in Time exige uma gestão precisa e um cronograma bem definido, além de uma boa parceria com os fornecedores para garantir que a entrega seja feita no momento exato da necessidade.
FIFO / PEPS
O método FIFO é um dos mais usados no controle de estoque, especialmente para materiais que têm data de validade ou podem deteriorar com o tempo.
Com o FIFO, os materiais que entram primeiro no estoque são os primeiros a sairem, evitando que itens mais antigos fiquem esquecidos ou se estraguem.
Esse modelo é especialmente importante para produtos como cimento e materiais que podem perder a qualidade se armazenados por muito tempo. Ele ajuda a garantir que a obra tenha sempre materiais de qualidade em uso.
FEFO / PVPS
O FEFO funciona de forma parecida com o FIFO, mas com uma grande diferença: o foco aqui não é a data de entrada, e sim a data de vencimento ou validade do material.
Este modelo é utilizado especialmente para produtos com prazo de validade, como tintas ou produtos químicos. Com o FEFO, o material que vence primeiro é o primeiro a ser utilizado, garantindo que não haja desperdício e que todos os itens sejam usados antes de perderem a validade.
Esse controle é essencial para garantir a qualidade dos materiais na obra, principalmente em produtos que têm um tempo de vida útil limitado.
Dicas para um bom controle de entrada e saída de materiais
Quando se trata de controlar a entrada e saída de materiais em uma obra, a organização é tudo. A falta de controle pode resultar em materiais desaparecendo, atrasos no cronograma de obras, aumento nos custos e até perda de materiais essenciais.
Para evitar esses problemas, é importante ter uma estruturação do sistema que permita gerenciar tudo de forma eficiente.
Para te ajudar, usamos nossa experiência no assunto para separar dicas práticas e te ajudar a manter tudo em ordem, garantindo que sua obra não tenha surpresas desagradáveis.
1. Crie regras para cada uma das etapas
Ter regras claras e bem definidas para cada fase do processo é essencial. Desde o recebimento dos materiais até sua utilização no canteiro de obras, devem registrar-se todas as movimentações.
Defina quem será responsável por cada etapa: quem recebe, quem faz a checagem, quem distribui os materiais e quem registra a saída, afinal, ter um padrão de procedimento ajuda a evitar confusões.
O Obra Prima pode ajudar a padronizar esse processo, oferecendo um sistema que registra todas as entradas e saídas de materiais, além de permitir a definição das responsabilidades de cada etapa. Isso facilita o acompanhamento e evita erros no manuseio dos recursos.
2. Prepare fichas de controle
Uma boa ficha de controle vai ser a sua melhor aliada para registrar a entrada e saída dos materiais. Nela, você deve anotar o recebimento, a quantidade, o fornecedor, o preço, a data de entrega e quem recebeu o material.
Quando o material for retirado do estoque, também deve ser registrado para qual obra ou setor ele foi destinado, a quantidade utilizada e quem fez a retirada. Esses dados são cruciais para fazer um acompanhamento preciso do que está acontecendo no estoque e garantir que nada passe despercebido.
3. Treine em equipe
A organização do estoque não depende só de boas ferramentas, mas também de uma equipe bem treinada.
Todos os envolvidos no controle de estoque precisam entender a importância desse processo e como ele impacta na obra.
Realize treinamentos para garantir que todos saibam como utilizar o sistema de controle, como preencher as fichas corretamente e a quem recorrer em caso de dúvidas. Uma equipe bem orientada é essencial para garantir que o processo funcione sem falhas.
4. Conte com o apoio tecnológico
A tecnologia tem um papel essencial na melhoria do controle de estoque. Utilizar softwares como o Obra Prima não só facilita a gestão dos materiais, mas também traz outros benefícios, como o acesso remoto e o monitoramento em tempo real.
Com ele, você pode registrar entradas e saídas de materiais diretamente no sistema, sem a necessidade de anotações manuais, o que elimina erros humanos. Além disso, você pode acompanhar o nível de estoque e receber notificações quando o material atingir o nível mínimo, ajudando a evitar faltas inesperadas e compras emergenciais.
5. Reduzir transporte e movimentação na gestão de estoques
A movimentação constante de materiais pode resultar em perdas, danos e desperdício de tempo. Planeje o armazenamento de forma estratégica, reduzindo ao máximo o transporte dentro do canteiro de obras.
Organize o estoque de maneira que os materiais mais usados fiquem mais acessíveis e perto dos locais de trabalho, e os menos utilizados, mais afastados. Isso vai economizar tempo e garantir que não haja movimentação dos materiais sem necessidade.
6. Não descuide do armazenamento
O armazenamento adequado é um ponto crucial para o controle eficiente do estoque. Afinal, materiais armazenados de forma errada, podem se danificar e até perder a validade, o que resulta em prejuízos. Certifique-se de que todos os materiais estejam guardados de forma segura e em locais apropriados, longe de umidade, calor excessivo ou qualquer outro fator que possa comprometer sua integridade. Além disso, mantenha o estoque limpo e organizado para facilitar a visualização e o acesso aos itens.
Com essas dicas, você terá um controle de entrada e saída de materiais muito mais eficaz, garantindo que sua obra siga no cronograma e sem surpresas no orçamento.
Implementar essas estratégias pode ser o diferencial para evitar desperdícios e aumentar a lucratividade do seu projeto. Pronto para colocar essas ideias em prática e otimizar seu estoque?
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Conte com o Obra Prima
Agora que você já conhece as melhores práticas para um controle de estoque eficiente e os benefícios que ele pode trazer para sua obra, é hora de dar o próximo passo e adotar uma solução que realmente faça a diferença no seu dia a dia.
O Obra Prima não só facilita a gestão de materiais, mas também traz agilidade e precisão, eliminando erros comuns de registros manuais e otimizando o tempo da sua equipe.
Com ele, você vai conseguir monitorar seu estoque em tempo real, evitar faltas inesperadas, controlar melhor o fluxo de compras e até garantir que materiais de valor ou com prazo de validade saiam da maneira mais inteligente possível.
Não deixe que o controle de estoque seja um obstáculo para o sucesso das suas obras – faça do Obra Prima seu parceiro e experimente uma gestão sem falhas, mais econômica e eficiente.
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