Descubra quais as informações oferecidas para a construtora na Tabela Sinapi e como podem ser utilizadas para otimizar seu orçamento de obras.
A construção de orçamentos de obras pode ser um grande desafio para as construtoras, escritórios de arquitetura, incorporadoras e outras empresas do setor da construção civil.
Os muitos cálculos, detalhes e insumos presentes em um orçamento completo e eficiente fazem com que os riscos de que erros sejam cometidos seja grande.
Por esse motivo, buscar ferramentas, como softwares de gestão de obras, e guias é essencial para empresas da construção.
Entre as ferramentas que facilitam o trabalho na hora de criar orçamentos está a Tabela Sinapi, uma base concreta para pesquisas de custos de materiais de construção e outros insumos.
Descubra como funciona essa tabela e como ela pode melhorar os orçamentos de sua construtora.
O que é a Tabela SINAPI?
A tabela Sinapi é um documento divulgado todos os meses pelo IBGE e pela Caixa Econômica Federal com os custos dos principais insumos da construção civil.
Esses custos são analisados em cada região do país, produzindo um catálogo ou guia de médias de preços praticados no mercado para guiar construtoras e outras empresas do setor na hora de construir seus orçamentos de obras com parâmetros mais realistas e valores mais assertivos.
Para construtoras que trabalham com obras públicas seu uso é obrigatório nas composições de custos.
Ela não é obrigatória para projetos privados, mas ainda assim é recomendável utilizar seus valores, uma vez que oferece bases para cálculos mais corretos de custos de materiais, mão de obra e equipamentos.
O que sua construtora vai encontrar nessa tabela?
A resposta parece óbvia: preços de insumos, mas a realidade é muito mais ampla do que isso.
A tabela Sinapi oferece às empresas:
- Médias de custos por tipo de projeto (edificações comerciais e residenciais, saneamento e pavimentações);
- Relatórios completos de preços de insumos;
- Direcionamento sobre custos de serviços;
- Indicadores e análises da evolução de custos por comparação com meses anteriores;
- Quantidades previstas de insumos por unidade de produção;
- Composições analíticas;
- Composições sintéticas;
- Custos com encargos sociais.
Com essas bases, além de uma lista completa de insumos que podem auxiliar a não esquecer nenhum elemento essencial à obra no orçamento de um projeto, a construtora ganha um banco de dados completo para avaliar custo-benefício dos fornecedores e tomar as decisões mais lucrativas para os projetos.
Tipos de Tabela Sinapi
Existem dois modelos de tabela que podem ser utilizados: a desonerada e a não desonerada.
O que diferencia as duas é a presença ou ausência dos encargos sociais nos preços relacionados à mão de obra.
Essa tributação, que costuma ser descontada na folha de pagamento do trabalhador e corresponder a 20% do salário pago. É o valor que deve ser pago como contribuição para a previdência pública, como mandam as leis trabalhistas.
A decisão entre a tabela desonerada ou não existe, contando ou não com esse percentual nos preços, e isso acontece porque empresas podem optar por não fazer o recolhimento dessa tributação na folha de pagamento e sim sobre a receita bruta da construtora.
Isso significa que ao selecionar a opção de tabela não-desonerada o recolhimento da tributação não será considerado naquele orçamento (ou na folha de pagamento daquele serviço), de forma que é uma opção destinada só às construtoras que fazem o recolhimento sobre a receita bruta.
Benefícios da Tabela Sinapi para a construtora
Ter um mãos um banco de dados de custos do mercado da construção civil como a Tabela Sinapi pode trazer muitos benefícios para construtoras. Principalmente as que desejam melhorar a criação de orçamentos.
Mais do que as melhores decisões estratégicas na escolha de fornecedores e valores mais realistas para os primeiros orçamentos. A construtora reduz as possibilidades de erros, chances de prejuízos em projetos e aumenta a rapidez na construção dos orçamentos.
Quer conhecer outras formas de otimizar seus orçamentos de obras? Acompanhe as dicas do blog Obra Prima.