5 passos para um planejamento de obras que dá lucro

Luiza Martin

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Apurar e manter o lucro no gerenciamento da construtora tem tudo a ver com o planejamento de obra. Descubra o porquê!

Há alguns anos você lida com o planejamento de obras. O que faz com que muitas das etapas sejam executadas no automático. Mas para conseguir resultados mais expressivos, principalmente financeiros, é preciso renovar esses processos. Por isso seu foco, ao executar essas tarefas, precisa estar na busca pela produtividade na construção civil.

Com processos alinhados e bem executados, você evita a perda de controle sobre o orçamento de obras. Isso porque, a falta de produtividade gera falhas e retrabalhos que podem fazer o seu lucro escorrer pelo ralo.

Que tal parar e refletir sobre o modo como planeja a gestão de obras?

Sabemos que você tem um conhecimento vasto sobre engenharia civil, que se aprofundou com a prática diária. E já que você tem pleno domínio sobre como administrar uma obra, perceba que é possível complementar esse conhecimento colocando algumas prioridades em cada uma dessas cinco etapas.

Vamos mostrar como seria um processo de planejamento ideal. Mesmo que existam várias formas de realizar essa tarefa, há cuidados no gerenciamento de obras que você precisa tomar para garantir o seu lucro ao final dos projetos.

Conheça alguns deles!

1 – Viabilidade e controle de obra

Nem sempre o seu cliente sabe tudo o que precisa para que o projeto dê certo. Com um sonho ou uma ideia ele chega à sua construtora esperando que tudo seja resolvido. É por isso que, ao fazer os primeiros orçamentos, já começa a acontecer os primeiros tipos de controle de obra, um cuidado que precisa ser constante.

Sabe por quê?

Pois estabelecer claramente o escopo contratual ajuda a não perder o orçamento de vista e a considerar alterações mais complexas como aditivos. Afinal de contas, dizer só sim ao cliente não é a melhor forma de garantir o seu lucro.

Para não ter prejuízo, essa etapa do planejamento de obra deve antecipar a execução de todas as outras. Isso porque, você tem que considerar se o projeto é ou não viável para o orçamento disponibilizado pelo cliente.

E a situação se agrava quando a sua construtora fica responsável pela compra de material e pelo repasse dos valores. Nesse caso, você tem de redobrar os cuidados com o planejamento de obra, sob pena de prejudicar a gestão da construtora caso não dê a devida atenção à viabilidade do projeto.

Até mesmo modalidades mais simples de serviço de construção precisam se provar viáveis. Quantas vezes você foi surpreendido ao fazer uma reforma e descobrir que seriam necessários mais materiais e até equipamentos para resolver o problema?

Falhas na hidráulica e na elétrica, por exemplo, fazem parte do cenário de um imóvel antigo que precise de revitalização. Por isso, o estudo de viabilidade pode salvar sua negociação com o cliente: ou estipulando uma verba extra para lidar com imprevistos ou deixando claro que será feito o repasse caso, ao abrir uma parede, sejam encontrados outros serviços além dos que foram cotados.

Prejuízos com imprevistos em obras e reformas são comuns, principalmente na gestão de construtoras que falham no planejamento de obra. Então, faça esse check list durante a checagem de viabilidade:

  • Preparação do terreno ou do ambiente a ser reformado: calcule bem o prazo dessa etapa para não ficar muito tempo nela, perdendo dinheiro. Neste caso, as condições climáticas e o estado do imóvel podem gerar contratempos, então planeje contabilizando os imprevistos;
  • Liste as ferramentas necessárias: se tiver que comprar uma nova, calcule o Retorno do Investimento e considere alugar o equipamento, caso não seja aproveitado em outros projetos;
  • Use a tecnologia para ajudar nos cálculos: definir a estrutura de um projeto que começa do zero ou de uma reforma requer precisão. A tecnologia pode ajudar a tornar esse processo mais rápido e eficiente. Neste caso, ir além das planilhas é algo que você deve considerar;
  • Estabeleça os prazos de cada fase da obra: você vai definir o cronograma mais adiante, mas os principais prazos precisam ser definidos e fechados em acordo com o cliente, antes de começarem os trabalhos, já incluindo possíveis atrasos;
  • Previsão de orçamento e definição da margem de lucro: faça um orçamento preliminar, já contabilizando uma verba de manejo para imprevistos, assim a sua margem de lucro fica mantida, mesmo diante das maiores adversidades.

E se a obra necessitar ser realizada a prazos médio ou longo, redobre o cuidado em todos esses itens que garantem o controle de obra desde o princípio.

2 – Orçamento de obra assertivo

Como já falamos aqui, a etapa anterior antecipa todas as outras e com a orçamentação não é diferente. Mas antes de achar que está tudo resolvido, queremos mostrar que existem vários métodos de cálculo de custos e de despesas com insumos, equipamentos e mão de obra que precisam ser levados em conta.

Para conquistar um orçamento de obra mais assertivo e ágil, você tem que conhecer a fundo as especificidades da sua operação. Mas também precisa olhar para boas práticas de mercado e realizar o famoso benchmarking — conceito que a Endeavor define, de forma bem humorada, como “dar aquela espiada na grama do vizinho”.

Pode ser que você perceba que parceiros e concorrentes utilizam métodos de controle de obra, finanças e orçamento como os listados a seguir:

  • BDI (Benefícios e Despesas Indiretas);
  • ROI (Retorno do Investimento);
  • EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização);
  • Curva ABC.

Aliás, caso queira saber mais sobre esses métodos, agende demonstração online e conheça os benefícios que o Obra Prima pode trazer à sua construtora.

3 – Cronograma de execução e regularização da obra

A terceira etapa do planejamento de obra que deve tomar sua atenção é a do cronograma. E não basta marcar no calendário quando se encerra a terraplanagem e inicia a fundação da obra ou quando termina a demolição para que seja refeita a instalação elétrica ou a construção de novas paredes.

Cronograma requer acompanhamento constante. E nessa etapa você precisa buscar, a todo custo, a produtividade na construção civil. Afinal de contas, idas e vindas ao canteiro de obra podem acabar com o seu rendimento diário.

Por isso, use a tecnologia e habilite seus mestres de obra a trabalharem métodos de comunicação alternativos, de modo que você reduza as ida ao canteiro.

4 – Acompanhamento e replanejamento

Mas acompanhar por meio da tecnologia não significa deixar de ir e de fiscalizar o trabalho da equipe operacional. Você precisa, sim, manter foco redobrado ao uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual). A falta de uso deles são um dos maiores motivos de passivo trabalhista na construção civil.

Se um funcionário se acidentar e não estiver usando os equipamentos de segurança, certamente o prejuízo será todo seu. Não há margem de lucro que resista a uma falha como essa. Então, fique de olho na execução das Normas Regulamentadoras, principalmente na NR18.

Além desse cuidado, faça o replanejamento e o gerenciamento de obras com base no relatório Previsto X Realizado. Alguns sistemas automatizam essa documentação. O que facilita muito o controle de obra. Isso porque você tem em mãos o registro de quando e como cada etapa foi executada.

5 – Documentos de regularização da obra

Chegou a hora da pintura, do assentamento do piso e dos azulejos? Então, o momento de dar entrada na documentação de entrega chegou. Dê entrada no alvará de habite-se na prefeitura. Não se esqueça da CND do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).

Como a CND dura no máximo 90 dias não é produtivo antecipar muito esta etapa. Depois disso, a averbação e a atualização da escritura ficam por conta do proprietário.

Qual dessas etapas e cuidados você já coloca em prática na gestão de obras? Acrescentaria algum ponto de controle de obra que não mencionamos?

Contribua sobre o assunto e ajude outros construtores a desenvolverem conhecimento sobre como administrar uma obra e ter mais produtividade na construção civil.

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