Implementar planejamento em obra nunca foi simples. O cronograma pode estar perfeito no papel, mas basta um fornecedor atrasar, uma equipe faltar ou o clima virar para todo o planejamento “escorregar”.
Foi justamente para enfrentar esse cenário real dos canteiros que surgiu o Last Planner System (LPS). Um método colaborativo, prático e altamente visual criado dentro da filosofia Lean Construction, que transforma o planejamento em algo vivo, confiável e realmente executável.
Se você busca produtividade, previsibilidade e menos retrabalho, continue lendo! Este conteúdo vai te mostrar como o LPS funciona, por que tantas construtoras estão adotando o método e como aplicá-lo na sua obra.
Conteúdo do post
O que é o Sistema Last Planner?
O Last Planner System é um sistema de planejamento e controle de produção voltado para obras. Ele organiza as atividades de forma colaborativa entre quem realmente executa o trabalho, os “últimos planejadores”, como encarregados, mestres de obras, líderes de equipe e supervisores.
Ao contrário do cronograma tradicional, que vem de cima para baixo, o LPS cria compromissos realistas, baseados nas condições reais do canteiro e no que cada equipe consegue assumir com segurança.
Para que serve o Last Planner System na construção civil?
O objetivo central do LPS é aumentar a confiabilidade do planejamento. Ele reduz a variação, antecipa problemas e garante que as frentes de trabalho avancem no ritmo certo.
O sistema serve para:
- Sincronizar equipes;
- Alinhar prioridades;
- Facilitar comunicação;
- Reduzir desperdícios;
- Prever gargalos antes que afetem a obra.
Em resumo: o LPS transforma o planejamento em um processo contínuo, participativo e mais próximo da realidade da execução.
Quais são os principais benefícios do Last Planner System?
Antes de detalhar cada vantagem, é importante entender por que o Last Planner System ganhou tanto espaço nos canteiros modernos.
O método não melhora apenas o planejamento no papel: ele muda a forma como a obra funciona no dia a dia, aproximando o planejamento da execução real e eliminando a distância entre o “previsto” e o “feito”. Isso gera impactos diretos na produtividade, na redução de desperdícios e na previsibilidade do cronograma de obras.
Agora que o conceito está claro, vamos aprofundar cada benefício e como ele aparece na prática das obras:
Maior confiabilidade
Obras passam a ter previsibilidade real porque os compromissos são assumidos por quem executa. Isso reduz a diferença entre o que foi planejado e o que realmente foi feito.
Redução de desperdício
Ao antecipar entraves como falta de material, interferências e equipes sem frente liberada, o LPS evita horas ociosas, retrabalhos e gastos desnecessários.
Colaboração aprimorada
O método exige que todos participem do planejamento e da revisão semanal, criando um ambiente de comunicação constante. Quanto mais alinhamento, menos surpresas.
Resolução proativa de problemas
O foco não é “culpar” atrasos, mas identificar por que ocorreram e agir para que não aconteçam novamente. É melhoria contínua aplicada ao canteiro.
Como funciona o Last Planner System: passo a passo
Antes de aplicar o Last Planner System, é essencial entender que ele não é apenas uma ferramenta, mas um processo contínuo de planejamento colaborativo que acontece em diferentes horizontes de tempo.
Cada etapa tem uma função específica: algumas ajudam a definir a visão geral da obra, outras preparam as condições para que o trabalho aconteça e, por fim, há as etapas que garantem a execução diária sem surpresas.
Quando essas camadas trabalham juntas, o planejamento deixa de ser estático e passa a refletir o que realmente acontece no canteiro de obras.
Planejamento Mestre/Planejamento de Fases
É o plano de longo prazo da obra, normalmente alinhado ao cronograma macro. Ele define grandes marcos, fases e datas-chave. Serve como referência geral.
Planejamento antecipado
Normalmente cobre de 3 a 6 semanas à frente. Nesse período, a equipe identifica restrições, analisa o que pode impedir a execução e prepara as condições para que as tarefas possam ocorrer sem interrupções.
Planejamento de Trabalho Semanal
É aqui que a mágica acontece. As equipes assumem compromissos reais para a semana, negociando prazos e atividades conforme capacidade e condições do canteiro. O planejamento vira um contrato de curto prazo.
Reuniões diárias de acompanhamento
São rápidas, objetivas e servem para alinhar o andamento do dia, identificar problemas emergentes e destravar a produção antes que os atrasos se acumulem.
Revisão e Melhoria
A equipe analisa o que ficou pendente, entende as causas e registra oportunidades de melhoria. Esse aprendizado retroalimenta o próximo ciclo.
O que é PPC (Percentual de Planos Concluídos) no Last Planner?
O PPC, Percent Percent Complete, é o principal indicador do método. Ele mede o quanto das atividades planejadas foram realmente concluídas. A fórmula é simples:
PPC = atividades concluídas / atividades planejadas × 100
Mas o valor do PPC não está no número em si. A verdadeira riqueza é entender por que uma atividade não foi concluída. Essas causas revelam gargalos, falhas de fluxo, problemas de suprimentos ou erros de previsão. Com isso, a obra se torna mais previsível a cada ciclo.
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- Acompanha PPC, prazos e percentuais em tempo real;
- Registra restrições e liberações;
- Integra equipes com informações centralizadas;
- Controla materiais, custos e diário de obra;
- Toma decisões com base em dados;
- Reduz improvisos e retrabalhos
O planejamento deixa de ser estático e vira um processo vivo, visível e fácil de acompanhar.
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