Reduzir custos na construção civil não é apenas gastar menos, é construir de forma mais inteligente. Em um setor onde cada metro de atraso e cada saco de cimento desperdiçado pesam no orçamento, o segredo da rentabilidade está na gestão eficiente de recursos, tempo e informação.
Empreiteiros, engenheiros e gestores já perceberam que cortar custos sem comprometer a qualidade exige algo mais do que “achar bons preços”: exige planejamento, tecnologia e controle em tempo real.
A pressão por margens menores e prazos mais curtos transformou o papel do gestor de obras. Hoje, quem lidera precisa dominar não só o canteiro, mas também orçamento, estoque, fluxo de caixa e logística..
Ao longo deste texto, você vai entender como funciona a redução de custos na construção civil, quais são os principais fatores que influenciam o orçamento de uma obra e 16 estratégias práticas para aplicar na sua construtora sem perder eficiência, qualidade ou segurança.
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O que são os custos na construção civil?
Os custos na construção civil representam todos os gastos necessários para que uma obra seja planejada, executada e entregue — desde o projeto inicial até a manutenção final. Eles não se limitam ao preço dos materiais, mas englobam mão de obra, transporte, licenças, impostos, equipamentos, energia, e até despesas administrativas.
De forma geral, esses custos se dividem em duas grandes categorias, acompanhe abaixo.
1. Custos diretos
São aqueles ligados diretamente à execução da obra. Incluem materiais de construção, salários da equipe de campo, aluguel de máquinas, transporte de insumos e serviços contratados. Em outras palavras, tudo o que é essencial para erguer as paredes, instalar sistemas e finalizar o projeto entra nessa conta.
2. Custos indiretos
São as despesas que mantêm a obra funcionando, mas que não aparecem na estrutura física. Isso inclui administração, engenharia, segurança, contabilidade, logística, limpeza e apoio técnico. Eles representam uma fatia importante do orçamento e, muitas vezes, são os que mais sofrem com a falta de controle ou registro adequado.
Além dessas duas frentes, existem também os custos variáveis e fixos, que mudam conforme o tipo e o tamanho da obra. Uma pequena construtora pode ter custos fixos baixos, mas se não controlar as variáveis, como transporte ou perdas de material, o lucro desaparece rapidamente.
Qual é a importância da redução de custos?
A redução de custos na construção civil é uma estratégia básica de sobrevivência e competitividade.
Quando a gestão financeira é feita de forma planejada, cada decisão no canteiro passa a ser tomada com base em dados concretos. Isso evita improvisos, compras desnecessárias e retrabalhos, que estão entre os maiores vilões do orçamento de obras.
Além disso, reduzir custos aumenta o poder de investimento. Com recursos otimizados, a construtora consegue direcionar capital para novas tecnologias, qualificação da equipe e expansão de negócios. Também melhora a competitividade: quem entrega mais rápido e com menor custo tem mais chances de fechar novos contratos.
Outro ponto fundamental é que a redução de custos está diretamente ligada à qualidade Pode parecer contraditório, mas quanto melhor o controle de gastos, maior é a capacidade de manter padrões de execução e prazos. Obras com desperdício e falta de gestão tendem a gerar retrabalho, atrasos e clientes insatisfeitos, o que, no fim das contas, custa muito mais caro.
De acordo com estimativas, o desperdício médio em uma obra sem controle pode chegar a 8% do valor total do empreendimento. Isso significa que uma construtora que investe R$ 1 milhão em um projeto pode perder até R$ 80 mil em ineficiências e falhas de gestão.
16 dicas para a redução de custos na construção civil
As boas práticas de redução de custos envolvem prevenção, controle e inovação — e não medidas de emergência.
A seguir, reunimos 16 ações que ajudam pequenas e médias construtoras a economizar sem perder qualidade, produtividade ou segurança. São medidas que, quando aplicadas em conjunto e com o apoio de ferramentas de gestão como o Obra Prima, podem transformar o dia a dia do canteiro em uma operação eficiente, previsível e lucrativa:
1. Desenvolva planejamento eficiente para o projeto
Planejamento do projeto é o primeiro passo para qualquer otimização em uma construtora. A execução só pode estar livre de erros, acidentes e danos materiais se no planejamento os riscos são identificados e prevenidos.
Prever cenários variados é a única forma de garantir que os custos do projeto se mantenham dentro do orçamento, prazos sejam cumpridos e todo o trabalho seja realizado com máxima eficiência. Isso acontece porque é nessa etapa que todas as necessidades são identificadas.
Assim, a construtora passa a ser capaz de buscar formas aplicáveis a cada necessidade do projeto de reduzir custos e garantir maior alinhamento e menos desperdícios.
Identifica-se, ainda, quais são as ferramentas que devem ser oferecidas às equipes para que elas possam realizar as atividades com mais segurança e motivação.
2. Use as novas tecnologias
As tecnologias têm revolucionado a construção civil, e sua adoção pode ser uma grande aliada na redução de custos. Veja a seguir algumas aplicações:
Softwares de projeto virtual 3D
Ferramentas como o AutoCAD e outros softwares 3D permitem criar modelos virtuais detalhados de toda a obra, proporcionando uma visão clara de como ela será. Isso ajuda a identificar possíveis problemas antes da construção e a otimizar o uso de materiais, evitando retrabalhos. Além disso, esses softwares oferecem uma visualização realista, o que facilita a apresentação do projeto ao cliente e à equipe de execução.
Softwares de gestão de obra
Esses sistemas ajudam a automatizar processos como controle de cronograma de obras, gerenciamento de estoque, orçamentos e comunicação entre os diversos envolvidos no projeto. Com eles, é possível monitorar a obra em tempo real, identificar eventuais problemas rapidamente e garantir que as atividades sejam executadas dentro do prazo e do orçamento estabelecidos.
BIM (Building Information Model)
O BIM é uma metodologia que integra todos os dados do projeto, desde a planta até a execução, permitindo uma gestão mais eficiente e colaborativa da obra. Ele facilita o planejamento de cada etapa e a coordenação das equipes, o que resulta em menor desperdício e mais precisão na execução.
Computação em nuvem
A computação em nuvem permite o armazenamento digital de todos os documentos e dados da obra, acessíveis de qualquer lugar e a qualquer hora. Isso aumenta a eficiência no compartilhamento de informações entre equipes e fornecedores, evita extravios de documentos e garante que todos os envolvidos no projeto tenham acesso à versão mais atualizada dos dados.
3. Organize um orçamento pensando em todos os gastos
Garantir que os preços e custos de materiais e serviços sejam contabilizados de maneira correta é essencial para reduzir custos.
Quanto mais detalhes e pesquisas no momento de elaborar o orçamento, menor as chances de erro e de desperdícios e maior será a margem de lucro do projeto.
4. Contrate profissionais qualificados
A qualidade do serviço, o melhor aproveitamento dos materiais e a redução de desperdícios depende de ter no canteiro de obra e dentro da construtora, profissionais qualificados.
Qualificação é uma das formas de garantir a execução das atividades com a qualidade esperada.
Profissionais corretos são, ainda, capazes de oferecer uma nova percepção de como as tarefas são executadas e ajudar a melhorar cada vez mais os processos.
Claro, existem muitos bons trabalhadores que não são qualificados. Não é necessário dispensar esses empregados, mas investir em treinamentos pode ser uma boa forma de melhorar os processos.
5. Utilize materiais adequados
Reduzir custos não pode nunca ser a primeira coisa pensada no momento de escolher materiais. Ainda que reduzir gastos seja o objetivo, abrir mão da qualidade nunca é a solução.
A economia na compra de materiais acontece quando a construtora seleciona os materiais mais e busca negociar da melhor maneira com fornecedores e pensa em custo benefício.
Materiais inadequados ou de baixa qualidade acabam por causar mais gastos do que economia.
Materiais baratos com baixa qualidade acabam quebrando facilmente ou não oferecendo o acabamento desejado, criando a necessidade de retrabalhos, o que significa comprar mais materiais.
6. Pesquise o mercado
Criar novos projetos, concorrer a licitações de obras públicas, comprar materiais, contratar empregados. Essas e diversas outras atividades da construtora dependem de um bom conhecimento do mercado para resultarem em sucesso.
No entanto, para aproveitar as melhores oportunidades e eliminar custos desnecessários, é essencial conhecer o mercado. Apenas com uma boa pesquisa é possível conhecer as novas tendências e tecnologias que podem ajudar a construtora a crescer.
Use a internet, o feedback de clientes, as sugestões de funcionários e veja o que seus concorrentes têm feito. Redes sociais como Facebook e Instagram podem ser boas ferramentas para se manter atualizados, além de congressos e conferências da área de construção civil.
7. Invista em sustentabilidade
Reduzir custos na construção civil exige eliminar desperdícios.
Quanto menos resíduos produzidos, quanto mais cuidado com o meio ambiente, melhor será o aproveitamento dos recursos da obra.
Quando se considera a necessidade de ser sustentável e, por exemplo, reduzir o consumo de água em uma obra, mais do que beneficiar o meio ambiente, a construtora consegue economizar.
Afinal, deve-se pagar tudo o que se consome no processo de construção.
Sustentabilidade na construção civil, no entanto, não significa só economizar água e energia, mas também se faz por meio de diversas decisões que contribuem com a melhoria do resultado final e com um menor gasto de dinheiro.
O exemplo da água, que vale também para o consumo de energia, é um dos exemplos mais óbvios, mas não é o único.
A gestão de resíduos é outro elemento que garante menor impacto no meio ambiente e auxilia na redução de custos. Entulhos e resíduos que não são tratados de maneira correta podem gerar multas, além dos diversos benefícios no imposto de renda e na conquista de clientes que as construções sustentáveis conquistam.
Reaproveitamento de materiais e uso de materiais reciclados é outra forma de buscar a sustentabilidade.
A possibilidade de reuso faz com que esses materiais tenham um custo mais baixo do que outros produtos e, se forem utilizados na construção de estruturas de apoio, como vestiários no canteiro de obra, podem ser levados para outras obras, reduzindo custos com locação.
8. Otimize a gestão de compra e estoque
É nessa etapa que a maior parte dos desperdícios ocorrem em uma obra.
Compras mal realizadas e que não consideram o espaço e materiais já existentes no estoque são um desperdício de dinheiro e insumos.
Cada material e equipamento tem suas exigências no que diz respeito ao armazenamento e transporte.
Quando as compras para uma obra não consideram esses elementos, a possibilidade de danos à integridade dos insumos é grande, gerando desperdício e criando a necessidade de realizar uma nova compra, não prevista no orçamento.
Manter o controle da entrada e saída de materiais no estoque e considerar esse fluxo no momento de comprar novos insumos é essencial para uma estratégia que busca reduzir custos na construção civil.
9. Certificações ISO
Investir em certificações de qualidade, como as normas ISO (International Organization for Standardization), pode ser uma estratégia eficaz para reduzir custos a longo prazo.
Isso porque, ao adotar processos padronizados e melhorar a qualidade de execução, você minimiza erros e retrabalhos, o que impacta diretamente na redução de desperdícios e no aumento da eficiência da equipe.
Além disso, essas certificações são um diferencial competitivo, podendo abrir portas para novos contratos e mercados.
10. Centralização de dados financeiros
Manter todos os dados financeiros da obra centralizados em uma única plataforma ou sistema facilita o acompanhamento de custos, fluxo de caixa e despesas gerais.
Isso evita duplicação de esforços, melhora a precisão das informações e garante a tomada de decisões financeiras com base em dados atualizados.
A centralização também facilita a análise de desempenho financeiro, ajudando a identificar onde pode existir otimização ou corte de custos.
11. Gestão de documentos
Uma boa gestão de documentos não só garante organização das informações da obra, mas também contribui para a redução de custos.
Documentos desorganizados podem causar atrasos e erros, que se refletem em retrabalho e aumento de despesas.
Utilizar ferramentas de digitalização e arquivamento eletrônico, além de estabelecer fluxos claros para o manuseio de documentos, otimiza o tempo da equipe.
12. Gestão de fornecedores
Estabelecer uma gestão eficaz de fornecedores é fundamental para garantir melhores preços e prazos de entrega.
Ao negociar de forma estratégica e manter um relacionamento próximo com fornecedores, é possível obter descontos, condições de pagamento mais favoráveis e maior confiabilidade no fornecimento de materiais.
Uma boa gestão de fornecedores ajuda a garantir que os materiais sejam entregues na quantidade certa e no momento correto.
13. Benchmarking
O benchmarking é uma prática de análise comparativa que identifica as melhores práticas do setor.
Ao estudar o que as empresas concorrentes estão fazendo para reduzir custos e melhorar a eficiência, sua construtora pode adotar estratégias comprovadas que tragam bons resultados.
Isso envolve observar as tendências do mercado e aprender com os erros e acertos de outros profissionais.
14.Evite desperdícios
Por fim, um dos principais fatores para a redução de custos na construção civil é evitar desperdícios. Isso inclui desde o uso excessivo de materiais até o tempo ocioso da mão de obra.
Controlar a quantidade de materiais, realizar treinamentos constantes e garantir que os processos sejam seguidos corretamente ajuda a minimizar desperdícios, que, muitas vezes, são invisíveis até o final da obra, mas impactam significativamente o orçamento.
15. Use a curva ABC
A curva ABC é uma das ferramentas mais eficazes para entender onde o dinheiro da obra realmente está sendo gasto e direcionar esforços de controle de forma inteligente.
Ela divide os insumos em três grupos:
- Classe A: representam uma pequena parte do total de itens (cerca de 20%), mas concentram a maior parte do custo da obra. São materiais como cimento, aço, concreto e revestimentos nobres.
- Classe B: têm peso intermediário no orçamento (30% dos itens, com 15% do valor). Costumam incluir ferramentas, EPIs e insumos complementares.
- Classe C: representam a maioria dos itens (até 50%), mas impactam pouco no custo total. São pregos, parafusos, fitas, pequenas ferragens e itens de uso recorrente.
Ao aplicar a curva ABC, o gestor consegue priorizar o controle dos materiais que realmente fazem diferença no orçamento, em vez de gastar tempo com itens de baixo impacto.
16. Gestão de resíduos
A gestão de resíduos é um fator-chave para reduzir custos e atender às exigências legais e ambientais da construção civil. Segundo o CONAMA 307/2002, todas as obras devem classificar e destinar corretamente seus resíduos, e fazer isso de forma organizada traz economia significativa.
Separar materiais recicláveis (como madeira, plástico, metais e concreto) permite reduzir gastos com transporte e descarte, além de gerar receita adicional com a venda de recicláveis. Outra vantagem é o melhor aproveitamento de materiais: sobras de blocos, argamassa ou concreto podem ser reutilizadas em áreas de apoio, calçadas e acabamentos secundários.
Um canteiro que aplica práticas de gestão de resíduos também otimiza o espaço, melhora a segurança e reduz multas ambientais.
Como posso pagar menos impostos na construção civil?
Pagar menos impostos na construção civil não significa fugir das obrigações fiscais, mas aproveitar corretamente os incentivos e regimes tributários disponíveis para o setor.
A alta carga tributária e a complexidade das legislações fazem com que muitos gestores acabem pagando mais do que deveriam, especialmente por falta de controle e de organização contábil.
O primeiro passo é entender em qual regime tributário sua construtora se enquadra:
- Simples Nacional: indicado para empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Unifica tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia (DAS) e simplifica a apuração. É vantajoso para construtoras de pequeno porte com folha de pagamento equilibrada.
- Lucro Presumido: costuma ser vantajoso para construtoras médias. A base de cálculo dos tributos é estimada sobre um percentual fixo do faturamento, e não sobre o lucro real.
- Lucro Real: obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões por ano. Permite deduzir despesas operacionais, mas exige contabilidade detalhada e rigorosa.
O enquadramento correto pode reduzir significativamente o valor pago em impostos. Por exemplo, uma construtora que migra do Lucro Presumido para o Simples, se atender aos requisitos, pode economizar até 15% em tributos federais e municipais.
Outro ponto essencial é manter a documentação organizada e digitalizada. Notas fiscais, contratos, relatórios de medição e folhas de pagamento são documentos que comprovam despesas e ajudam na dedução de impostos. Quando essa documentação está dispersa em pastas e planilhas, é comum perder prazos ou pagar multas desnecessárias.
O Obra Prima facilita essa rotina ao centralizar todos os documentos da obra em um único sistema, permitindo que gestor e contador acessem as informações de forma rápida e segura. Com isso, é possível identificar oportunidades fiscais, acompanhar retenções e manter o compliance tributário em dia.
Por fim, vale lembrar que a transparência fiscal é também um diferencial competitivo. Construtoras que operam com controle e regularidade ganham mais confiança de clientes, bancos e investidores, além de estarem mais preparadas para participar de licitações e projetos públicos.
Investir para reduzir custos na construção civil
Pode parecer contraditório, mas economizar exige investimento. Na construção civil, reduzir custos de forma sustentável não significa cortar gastos aleatoriamente, e sim investir em tecnologia, processos e capacitação para evitar desperdícios e aumentar a produtividade.
Um dos erros mais comuns de pequenas construtoras é tentar economizar no curto prazo e acabar gastando mais no longo. Exemplos típicos são a compra de materiais de baixa qualidade, a contratação de equipes sem treinamento adequado ou a ausência de ferramentas de controle financeiro.
Essas decisões reduzem o custo imediato, mas geram retrabalho, atrasos e desperdício, corroendo o lucro final da obra.
O investimento certo começa em três frentes:
1. Tecnologia: soluções digitais como o Obra Prima automatizam tarefas, centralizam dados e oferecem controle total sobre orçamentos, cronogramas e medições. Ao substituir planilhas e anotações manuais, o gestor ganha tempo, precisão e previsibilidade financeira.
2. Qualificação da equipe: investir na formação técnica e na comunicação entre os profissionais melhora a produtividade e reduz erros. Equipes bem treinadas entendem melhor o projeto e seguem o planejamento com mais eficiência.
3. Processos padronizados: implantar uma metodologia clara ajuda a manter consistência nas entregas e identificar rapidamente gargalos de custo.
4. Sustentabilidade: traz retornos financeiros diretos, sistemas de reuso de água, iluminação eficiente e materiais de menor impacto reduzem despesas operacionais e agregam valor ao imóvel.
No fim, o segredo é entender que investir é uma forma de garantir retorno. Quando a construtora adota tecnologias de gestão, processos inteligentes e capacitação contínua, ela transforma custos fixos em resultados mensuráveis. E o retorno aparece rapidamente, seja em prazos cumpridos, margens preservadas ou clientes satisfeitos.
Quais são os materiais de construção alternativos e mais baratos?
Encontrar materiais alternativos é uma das formas mais eficazes de reduzir custos sem comprometer a qualidade da obra. Com o avanço da tecnologia e a popularização de soluções sustentáveis, o mercado da construção civil oferece hoje diversas opções que aliam baixo custo, durabilidade e eficiência técnica.
A seguir, alguns materiais e soluções que vêm ganhando espaço em obras de diferentes portes:
1. Blocos de concreto e solo-cimento
Mais resistentes que os tijolos cerâmicos tradicionais, reduzem o consumo de argamassa e aceleram a alvenaria. O bloco de solo-cimento, feito com mistura de terra e cimento, é ainda mais ecológico e econômico, pois dispensa a queima e tem alta durabilidade.
2. Telhas ecológicas
Produzidas com fibras vegetais, plásticos reciclados ou alumínio, essas telhas são leves, de fácil instalação e apresentam bom isolamento térmico e acústico. Além de baratas, reduzem a carga estrutural sobre a obra.
3. Pisos intertravados
Embora o investimento inicial seja um pouco maior, sua durabilidade e facilidade de manutenção tornam o custo total menor no longo prazo. Podem ser reutilizados e facilitam o escoamento de água da chuva.
4. Concreto reciclado e agregados reutilizados
Materiais provenientes da trituração de entulhos e demolições são cada vez mais usados em bases, calçadas e pavimentações. Eles reduzem o consumo de recursos naturais e o custo com transporte e descarte.
5. Drywall e steel frame
Esses sistemas industrializados reduzem o tempo de obra e o volume de resíduos. No caso do drywall, há menor uso de argamassa e água; já o steel frame, embora exija mão de obra especializada, permite obras mais limpas, rápidas e previsíveis financeiramente.
O ponto principal é que a escolha do material deve ser feita com base em planejamento técnico e análise de compatibilidade com o projeto — nem sempre o mais barato é o mais vantajoso.
Steel frame é mais barato que construção tradicional?
A resposta depende de como se avalia o custo total da obra, e não apenas o valor inicial dos materiais.
Em um primeiro olhar, o steel frame pode parecer mais caro, já que os perfis metálicos e componentes industrializados têm um custo unitário mais alto do que blocos cerâmicos, argamassa e concreto. Porém, quando se analisa o ciclo completo, o steel frame tende a oferecer melhor custo-benefício.
Entre os principais fatores que tornam o steel frame competitivo estão:
- Velocidade de execução: o sistema é pré-fabricado e montado em obra, reduzindo significativamente o prazo de construção. Obras que demorariam 10 meses em alvenaria podem ser concluídas em 6, diminuindo custos indiretos e antecipando o retorno financeiro.
- Menor desperdício de materiais: a montagem é limpa e precisa, com praticamente nenhuma sobra de entulho. Isso representa uma economia de até 30% nos custos de material.
- Menor consumo de água e energia: o processo dispensa o uso intensivo de argamassas e concreto, tornando-se mais sustentável e econômico no longo prazo.
- Custo de manutenção reduzido: por ser uma estrutura mais leve e precisa, há menos fissuras e retrabalhos, o que significa menos gastos pós-obra.
No entanto, o steel frame exige projeto detalhado e equipe qualificada. A falta de experiência na montagem pode gerar atrasos e custos extras, anulando parte dos benefícios. Por isso, ele é mais indicado para construtoras que já contam com planejamento sólido e gestão integrada.
Redução de custos na construção civil: como o Obra Prima pode ajudar?
Reduzir custos na construção civil é entender onde o dinheiro está sendo investido, prever riscos e tomar decisões com base em dados reais. E é justamente nesse ponto que o Obra Prima entra como solução para construtoras que buscam mais eficiência, controle e rentabilidade.
Com o Obra Prima, o gestor deixa de depender de planilhas e anotações dispersas e passa a centralizar todas as informações da obra em um único sistema integrado. O software permite acompanhar orçamentos, cronogramas, estoque, contratos, medições e relatórios financeiros em tempo real, garantindo uma visão clara de onde estão os custos e onde há espaço para otimizar.
Entre os principais ganhos estão:
- Controle financeiro completo: todos os gastos são registrados e classificados automaticamente, permitindo identificar excessos e reduzir desperdícios.
- Planejamento preciso: cronogramas físicos e financeiros integrados evitam atrasos e garantem previsibilidade no fluxo de caixa.
- Gestão de compras e estoque: o sistema indica necessidades de reposição, evita acúmulo de materiais e facilita a negociação com fornecedores.
- Medições automatizadas e relatórios inteligentes: cada etapa da obra pode ser monitorada, comparando o planejado com o executado.
- Acesso remoto e integração total: gestores, engenheiros e administradores trabalham com as mesmas informações, reduzindo falhas de comunicação.
Essas funcionalidades permitem eliminar gargalos e transformar a gestão em uma atividade estratégica, não apenas operacional. Com dados precisos, a construtora passa a agir com previsibilidade, gastando onde é necessário e economizando onde há desperdício.
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