Gestão de estoque em lojas de materiais: Como reduzir perdas?

Amanda Gregio

Reduza perdas e melhore os resultados na gestão de estoque de lojas de materiais! 

Uma das maiores dores dos fornecedores e lojistas é o estoque mal dimensionado. Produtos que vencem, encalham ou faltam. Por isso, neste artigo, vamos falar sobre alguns erros comuns no gerenciamento, como calcular o giro e determinar um estoque mínimo e máximo e o uso da tecnologia para controlar a previsibilidade. Acompanhe! 

3 erros comuns na gestão de estoque

A gestão de estoque em uma loja de materiais de construção é um desafio muito complexo e fundamental para a lucratividade do negócio. Diferente de outros muitos varejos, se lida com produtos pesados, de alto volume, com sazonalidade marcante e prazos de validade. 

Então, erros operacionais têm um impacto significativo e imediato no financeiro. Identificar e corrigir essas falhas é o primeiro passo para garantir o fluxo de caixa saudável, a satisfação dos clientes e a eficiência operacional. 

  1. Falta de controle e inventário desatualizado

Várias lojas confiam na memória dos colaboradores ou sistemas manuais, provocando divergências constantes entre o estoque físico e o registrado. A falta de contagens cíclicas (inventário rotativo) e inventários gerais periódicos faz com que problemas como furtos, erros de registros e avarias passem despercebidos, resultando em dados imprecisos que prejudicam as decisões. 

  1. Gestão inadequada da sazonalidade e prazo de validade

Materiais de construção são muito influenciados por estações secas ou chuvosas, e alguns itens têm prazos de validade. Não planejar as compras, para antecipar a alta demanda ou manter grandes quantidades de produtos perecíveis por muito tempo, leva a dois extremos igualmente danosos: perda financeira por obsolescência e necessidade de descarte ou perda de vendas por falta de produto.

  1. Definição incorreta de estoque mínimo ou máximo

Esse erro paralisa o capital de giro e provoca rupturas. Diversos lojistas determinam com base no “achismo” e não em dados históricos de vendas e lead time dos fornecedores. Estoque máximo muito alto significa dinheiro parado em produtos que giram lentamente, aumentando os custos de armazenagem e o risco de obsolescência. 

Agora, um estoque mínimo muito baixo deixa o estabelecimento vulnerável a rupturas, especialmente de itens de alta rotatividade, fazendo com que o cliente saia sem comprar. 

Como calcular giro e definir estoque mínimo e máximo? 

Para fazer o cálculo do giro de estoque basta dividir o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) em um período pelo estoque médio do mesmo período. A fórmula é: 

Giro = CMV / Estoque Médio. 

Um giro alto indica eficiência, já um giro baixo indica capital parado. O estoque mínimo é a reserva de segurança. Calcule multiplicando o consumo médio diário pelo tempo de reposição (lead time) em dias. Adicione uma margem de segurança para possíveis imprevistos. 

E o estoque máximo é o limite superior. Calcule multiplicando o consumo médio diário pelo intervalo entre pedidos e some o valor do estoque mínimo. Evite excessos e amortecimento de capital.  

Ou seja, o mínimo cobre o lead time e o máximo controla a frequência de compra. 

Tecnologia para controle e previsibilidade

A tecnologia transformou radicalmente o controle de estoque em lojas de materiais de construção, o levando de uma atividade reativa para uma gestão estratégica e preditiva. A precisão que as inovações trouxeram elimina a divergência e fornece uma visão confiável e instantânea de todos os itens, possibilitando que os gestores rastreiam produtos desde o recebimento até a venda final, controlando até mesmo lotes e prazos de validade. 

Além disso, a tecnologia é a base da previsibilidade. Ao armazenar todo o histórico de vendas, o sistema avalia dados para encontrar padrões de sazonalidade, tendências de consumo e a curva ABC dos produtos. Essas informações permitem que o gestor faça projeções de demanda muito mais precisas, antecipando necessidades e evitando a ruptura e o excesso de estoque. 

A gestão de estoque não é só controle. É uma estratégia importante. Quem domina isso tem mais capital de giro e margem para crescer! 

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