Médias e pequenas construtoras cometem o principal erro logo nos primeiros momentos da obra: começar sem um planejamento. Entenda!
Na construção civil, são as médias e pequenas construtoras que mais sofrem com prejuízos. Cada erro na execução de uma obra traz grandes repercussões financeiras.
Então se você não aguenta mais sofrer com o prejuízo financeiro da construção civil, está na hora de descobrir onde está errando…
Não é um espanto esse grande impacto negativo se pensamos em pequenas construtoras com base em sua estrutura.
Poucos funcionários e um caixa inicial não muito grande são as principais marcas desses negócios.
Isso significa que grande parte da sua mão de obra e processos depende de serviços terceirizados.
Quando se depende de locação de equipamentos e contratação de terceirizados para realizar um projeto, os orçamentos restritos dos clientes se tornam um desafio ainda maior.
Qualquer pequeno erro pode cobrar um preço caro na conta final e destruir a lucratividade do projeto.
Sim, estamos falando de diversos pequenos erros: atrasos na entrega de material, desperdícios, valores finais de serviços terceirizados diferentes do previsto, atrasos, imprevistos, acidentes.
Ainda que existam muitos perigos potenciais, existe um erro fatal e, acredite, evitá-lo está 100% na mão da construtora: falta de planejamento na gestão de obras.
Quer saber como não cometer esse erro e otimizar ao máximo o planejamento da pequena e média construtora? É só seguir a leitura, trazemos as respostas até você.
Importância do planejamento para a média e pequena construtora
Não é raro encontrar administradores que acreditam que apenas grandes construtoras possuem processos complexos demais para serem tratados no dia a dia da obra.
Ainda que seja um pensamento que vem sendo mudado nos últimos anos, essa ideia permanece e cria uma realidade em que médias e pequenas construtoras não focam esforços em planejar com antecedência seus procedimentos.
Quanto menor a obra, menos se acredita na complexidade das etapas…
Isso, no entanto, não é uma verdade.
Toda obra, desde uma pequena reforma em uma casa até construção de pontes, possui complexidade. São muitos materiais, isolamento, instalações e organização de prazos envolvidos.
Pequenas obras, quando não são bem planejadas, geram muitos erros e geram custos altos.
Quanto menor a construtora, menor a margem financeira para solucionar os problemas sem impactar o orçamento da obra, e todos sabemos que se o orçamento sofre impactos, o prejuízo no lucro e imagem da construtora é imenso.
O planejamento é a única forma de prever acidentes, riscos de atrasos e analisar mudanças climáticas normais na região e que podem prejudicar a obra.
Sem um bom planejamento, não é possível prever essas possibilidades e tomar medidas preventivas para reduzir os impactos causados.
O controle de cada serviço realizado em uma obra, do tempo gasto, da compra de materiais, de como armazenar insumos para evitar desperdícios e tantos outros detalhes só é possível com o planejamento.
Ok, sua construtora pode acertar nesses detalhes com frequência, mas será que vale mesmo a pena o risco de cometer erros e ter prejuízos quando existe uma forma de ter a certeza de não sofrer com imprevistos?
Prejuízos da falta de planejamento
A importância do planejamento está em sua capacidade de ajudar médias e pequenas construtoras a evitar prejuízos, erros e otimizar processos no canteiro de obra e no interior da empresa.
Entenda a falta de planejamento e os prejuízos que ela traz.
1. Atrasos
Cumprir prazos é a primeira coisa a conseguir se a pequena construtora deseja crescer no mercado.
Esqueça por alguns segundos que atrasos significam pagar hora extra, dias a mais de locação de material e outros problemas. Atrasos mancham a reputação da empresa.
Cada vez que um contrato é firmado, o cliente passa a contar com a responsabilidade da construtora.
Por isso, quando atrasos acontecem e os prazos não são cumpridos, além dos custos extra, é preciso lidar com a perda da confiança do cliente, a perda de uma recomendação para novo clientes.
2. Custos mais altos
Materiais de construção e serviços terceirizados tem uma variação grande de custos no mercado. Quando não existe um planejamento, não é possível fazer uma pesquisa de custos eficientes.
Negociar valores é muito mais difícil quando não se tem uma noção clara de quanto será necessário pagar a cada etapa.
Assim, sem planejar as etapas, não é possível evitar pedidos de última hora e negociar valores e prazos de pagamento vantajosos.
A pequena construtora é sempre surpreendida com custos extras.
3. Desperdícios
Uma das formas de evitar falta de materiais no meio da obra e os custos extras é pedir material a mais.
Muitas construtoras usam essa possibilidade para compensar a falta de dados concretos na hora de negociar com fornecedores.
No entanto, a falta de planejamento faz com que os riscos de perda dos materiais sejam muito maiores.
Mais do que insumos acumulados que podem se perder por conta de prazos de validades, controlar estoque e transporte para que a integridade dos materiais seja preservada também é mais difícil sem planejamento.
4. Riscos de acidentes
Como evitar riscos de acidentes de funcionários se uma análise dos perigos nunca foi realizada?
Sim, mesmo sem o planejamento, as normas regulamentadoras exigem o mínimo de equipamentos de segurança para tentar proteger os trabalhadores, mas não é o suficiente.
Inclusive, a própria regulamentação da Segurança e Saúde do Trabalho (SST) exige que uma análise de riscos seja feita e a eficiência dessa análise depende de um planejamento detalhado.
É impossível verdadeiramente proteger a equipe e evitar custos de indenizações e afastamento por acidentes de trabalho sem ele.
5. Falta de controle de documentos
Basta um documento incorreto, uma incoerência entre o projeto que está sendo desenvolvido e o que foi autorizado para a construtora sofrer com investigações de fraude e diversas outras acusações.
Muitas vezes, essas ocorrências não são por falta de ética da construtora, mas pela falta de controle da documentação da obra.
Esse é mais um erro corrigido pelo planejamento, já que a análise detalhada de cada passo da obra evita mudanças não permitidas por lei e garante que cada documentação e legislação sejam verificados antes que a obra comece.
6. Perda de oportunidades de mercado
Como aproveitar oportunidades de crescimento sem um controle de processos e gestão de obra? Sinceramente, é impossível.
Um dos melhores exemplos é o crescente mercado de obras públicas. Oportunidades se apresentam com frequência nessa área e não são restritas a grandes construtoras. São uma grande possibilidade de crescimento de mercado para médias e pequenas construtoras.
No entanto, conseguir uma licitação de obras públicas depende de uma capacidade de planejar e desenvolver projetos muito grande.
Erros, aqui, custam ainda mais caro do que em obras privadas.
Pequenas empresas e o crescimento de mercado
Planejamento e gestão de obras eficientes não são mais uma opção para pequenas construtoras, são uma exigência para alcançar crescimento de mercado.
Claro, essa verdade não vale apenas para as empresas de pequeno e médio porte, mas também para as grandes.
Planejamento de obras é a única forma de garantir uma redução de custos e erros e aumentar a lucratividade e qualidade das obras realizadas, permitindo conquistar vantagens competitivas e conquistar novos clientes.
Ainda tem dificuldade em realizar um planejamento eficiente e ter a melhor gestão de obras possível?