Descubra como criar o melhor cronograma físico-financeiro para sua construtora.
Ter um controle real dos custos e prazos de uma obra é essencial para toda construtora que deseja crescer e lucrar no mercado da construção civil. Por isso, acompanhar a execução de obras com um cronograma eficiente e que leve em consideração o uso de todos os recursos, dos insumos aos financeiros é essencial.
Esse controle é apenas um entre os muitos motivos para fazer um cronograma físico-financeiro e, por isso, é essencial entender melhor e saber como elaborar esses cronogramas.
Cronograma físico-financeiro de obras: de onde vem?
Por impactar tanto no financeiro quanto na qualidade da execução, não é de se espantar o tamanho da importância do cronograma físico-financeiro da obra. Para que seja possível entender essa importância, no entanto, é essencial conhecer mais a fundo esse cronograma de obras.
Vamos por partes para entender como ele surge, que tal?
Um cronograma físico é aquele que cuida da execução da construção, o que as construtoras estão mais acostumadas. Nele, cada atividade e etapa que vão acontecer no canteiro de obras são detalhadas.
Assim, o que temos é um cronograma que mostra quem são os funcionários trabalhando naquele dia, quais materiais serão utilizados e o que será construído. Um exemplo usando números fictícios para entender melhor?
O cronograma físico da reforma da cozinha de uma casa deve dizer que três pedreiros vão fazer, em 6 horas, a colocação dos azulejos no chão, utilizando 64 azulejos e um saco de argamassa.
Já o cronograma financeiro foca sua atenção mais para o custo das atividades. Utilizando o mesmo exemplo, esse cronograma mostraria um custo de R$600 com mão de obra, mais R$3000 com compra de azulejos e mais R$45 reais do saco de argamassa.
Claro, além do valor total dos materiais e mão de obra, esse cronograma deve, ainda, mostrar o custo da hora de trabalho do supervisor que passará para fiscalizar o trabalho e uma taxa extra de custo de água e energia elétrica, além de discriminar o valor unitário dos materiais e serviços.
O que é o cronograma físico-financeiro?
Uma vez que entendemos o que são os dois tipos de cronogramas de obras, fica muito mais simples entender o cronograma físico-financeiro. Afinal, ele é nada mais, nada menos que a união dos dois.
Por meio dele, a construtora pode controlar o avanço físico da obra, ou seja, o que foi executado naquele espaço de tempo em relação ao que se esperava executar, o conhecido esperado vs realizado.
Uma vez que possui, também, a parte financeira, o mesmo documento permite acompanhar o dinheiro que foi gasto com cada atividade e etapa. Ou seja, à medida que esse avanço físico acontece, a construtora acompanha quanto do orçamento ele consumiu. Aqui a comparação entre esperado e gasto também acontece.
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Essa visão mais clara do uso dos recursos financeiros, mão de obra, tempo e insumos faz com que o controle financeiro, de estoque, compras e qualidade seja muito mais simples.
Além disso, a clareza das informações a cada dia permite tomar medidas de correção e adequação do planejamento de obras mais rapidamente quando problemas surgem. Com isso, é muito mais fácil evitar e corrigir atrasos e gastos além do esperado no orçamento de obras inicial.
Como elaborar esse cronograma?
Entender o que é o cronograma físico-financeiro de obras é bem simples quando analisamos com cuidado, mas será que sua construtora sabe qual o passo a passo para que ele seja elaborado sem erros e possa, realmente, beneficiar o projeto?
Se você está em dúvida, acompanhe as etapas de elaboração aqui para otimizar os cronogramas da sua construtora:
1 – EAP (Etapa Analítica do Projeto)
Acompanhar cada detalhe da execução de obra e seus custos exige saber exatamente quais atividades e quando elas serão executadas. Por isso, o primeiro passo para um bom cronograma físico-financeiro é a EAP.
Na Etapa Analítica do Projeto a construtora vai olhar para o planejamento de obras em detalhes e separar cada uma das etapas da execução de obras. Cada etapa será um pacote e em cada pacote é preciso dizer quais atividades serão executadas, o tempo (ou seja, o prazo), a mão de obra e os materiais que cada uma exige.
2 – Atividades
É hora de olhar mais detalhadamente para cada atividade do seu projeto. Você já tem descrito os dados gerais de prazos, custos, materiais e mão de obra, mas é preciso detalhar mais.
Verifique quais atividades dependem de outras, quais utilizam os mesmos materiais e quais utilizam os mesmos trabalhadores. Essa análise vai permitir que você agrupe, dentro do pacote da etapa, atividades com as mesmas necessidades e que podem ser executadas ao mesmo tempo ou uma seguida da outra.
3 – Tempo de execução
Ok, você já analisou de forma geral os prazos de cada atividade. Ainda assim, existem detalhes que ficam de fora nessa análise geral. Agora é hora de cuidar desses detalhes.
Quanto tempo é possível economizar alterando a ordem de execução das atividades? Algum imprevisto pode impactar essas atividades? Os prazos consideram uma margem de segurança para atrasos?
Consultar o histórico de projetos anteriores pode ajudar a esclarecer esses detalhes e tornar a definição do tempo necessário para a execução de cada atividade mais correto.
4 – Materiais e mão de obra
Da mesma forma como você detalhou mais o tempo de execução, é necessário detalhar no cronograma físico-financeiro os insumos utilizados.
Liste os recursos utilizados em cada atividade, quais os riscos à Saúde e Segurança do Trabalho que existem e podem prejudicar os trabalhadores, quais materiais têm maior risco de quebra e necessidades de proteção no armazenamento e transporte.
Observando esses detalhes sua construtora se prepara para evitar acidentes, desperdícios de materiais, sobra e falta de insumos variados.
Gestão de obras otimizando o cronograma físico-financeiro
Por ser muito detalhado, um cronograma físico-financeiro de obras bem elaborado depende de um bom controle dos processos da construtora e uma visão clara de tudo o que está envolvido no projeto.
Softwares de gestão de obras como o Obra Prima podem oferecer ainda mais vantagens na otimização desses cronogramas. Além de seu sistema financeiro automatizado, facilidade de comunicação com clientes, equipes e fornecedores e simplicidade de elaboração de cronogramas, ainda oferece integração entre departamentos.
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